quinta-feira, 12 de março de 2009

Cinza

Na verdade, em detrimento ao obvio ululante eu gostaria de escrever as coisas nunca antes escritas. Expor ideias que jamais se expuseram. Me sinto falhando e me vejo fazendo novamente o "mais do mesmo". Digo que me sinto falhando por que me acho tão diferente. Me superestimo e hiperestimo minha inteligência. Não quero mais fazer o mesmo.

Me senti mal. Hoje eu me senti mal. Não sei por culpa de quem (sim, pasmem, a culpa "é" sempre de alguem ou de algo). Alias, um passaro invadiu o auditorio enquanto eu falava aos meus alunos e eu me assustei. Ele voou pelos 4 cantos da sala imensa e lotada de alunos procurando pela saida. Saida pela qual ele acabava de ter entrado... Como pode? Me perguntava a mim mesmo. Ele não deveria se sentir perdido e sem saida ja que ele acabou de fazer o percurso. Ele passarinho... Nos! Passarões... nos perdemos rapido. A saida nunca que chega.

Me cansei das coisas agudas hoje!! E o texto desse professor-gramatico-revisor-escritor vai assim. Sem acentos agudos. Culpa delegada à novissima mudança em algumas regras e a minha preguiça. Eu não me preocuparia com isso. Alias falar sobre isso "é" bem mais do que obvio.

Um comentário:

  1. Não saberia explicar, talvez algum tipo de ligação estranha que nos repeliu durante 3 longos anos ou uma simples coincidência (na qual eu NÃO acredito), mas parece a Dona Ortografia vem povoando nossas mentes.

    Socorro Emilía!

    É, meu caro, como podemos perder tanto tempo a procura da saída mesmo passando por ela para entrar?

    Parece uma obvidade para um lógico, a entrada é quase sempre a saída, mas quando deixamos a lógica de lado para sermos nós mesmos, reles seres humanos, a saída se transforma no elo perdido.

    Bjos

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